ELLE Brasilさんのインスタグラム写真 - (ELLE BrasilInstagram)「Desde que assumiu a direção criativa da @maisonvalentino em carreira solo, em 2016, Pierpaolo Piccioli fez da alta-costura o momento do ano mais especial para a casa italiana. Pode parecer obviedade dar mais atenção à couture, mas acontece que foi nessa semana (a mais tradicional do calendário, para não dizer a mais conservadora) que ele passou a colocar os artesãos do ateliê em destaque, a questionar a falta de representatividade negra ou a desfilar mais meninos, uma vez que a alta moda sempre foi estritamente feminina. É justamente na couture onde ele rompe com o passado e ajusta o futuro.   Logo, a sua apresentação de hoje, 05.7, não poderia deixar de ter um statement. Afinal, não dá para interpretar de maneira diferente Kaia Gerber abrir o desfile com camisa branca, um par de jeans e flats nos pés. Isso mesmo, algo como aquele look de pegar o metrô. De acordo com o estilista, a coleção "Un Château", desfilada nos jardins do Château de Chantilly, aproveita a locação, símbolo de exclusividade e elitismo, para mostrar roupas que representam uma "nova igualdade, onde se celebra a beleza, a singularidade e a liberdade".   O passo parece maior do que a perna, uma vez que ainda estamos falando de peças que custam cifras altíssimas, mas, dentro de um contexto tão restrito, faz sentido. E ele é bem sucedido. A tal da liberdade aparece principalmente na modelagem. Existe uma ideia geral de relaxamento nos looks, mais fluidos, como os longos assimétricos, os vestidos de moulage, que nunca apertam, se deitam sobre o corpo, e também no caso dos homens que aparecem de peito aberto, cobertos por uma capa e usando calças de alfaiataria mais largas. É quase possível sentir a brisa batendo no modelo, o tempo em outro compasso, assim como quando contemplamos uma obra de arte.   Não se trata de exagero. A roupa de Piccioli lembra mesmo uma colagem de Matisse, conectada com formas abstratas e cores vivas. De novidade, vale dizer que há mais texturas, como as que aparecem nos casacos felpudos, nos vestidos vazados, lembrando renda, e na série de bordados metálicos. Mas é a constância em impressionar que faz o trabalho de Piccioli admirável. (via @gabrielhmonteiro) #ELLEnacouture」7月6日 6時13分 - ellebrasil

ELLE Brasilのインスタグラム(ellebrasil) - 7月6日 06時13分


Desde que assumiu a direção criativa da @Valentino em carreira solo, em 2016, Pierpaolo Piccioli fez da alta-costura o momento do ano mais especial para a casa italiana. Pode parecer obviedade dar mais atenção à couture, mas acontece que foi nessa semana (a mais tradicional do calendário, para não dizer a mais conservadora) que ele passou a colocar os artesãos do ateliê em destaque, a questionar a falta de representatividade negra ou a desfilar mais meninos, uma vez que a alta moda sempre foi estritamente feminina. É justamente na couture onde ele rompe com o passado e ajusta o futuro.

Logo, a sua apresentação de hoje, 05.7, não poderia deixar de ter um statement. Afinal, não dá para interpretar de maneira diferente Kaia Gerber abrir o desfile com camisa branca, um par de jeans e flats nos pés. Isso mesmo, algo como aquele look de pegar o metrô. De acordo com o estilista, a coleção "Un Château", desfilada nos jardins do Château de Chantilly, aproveita a locação, símbolo de exclusividade e elitismo, para mostrar roupas que representam uma "nova igualdade, onde se celebra a beleza, a singularidade e a liberdade".

O passo parece maior do que a perna, uma vez que ainda estamos falando de peças que custam cifras altíssimas, mas, dentro de um contexto tão restrito, faz sentido. E ele é bem sucedido. A tal da liberdade aparece principalmente na modelagem. Existe uma ideia geral de relaxamento nos looks, mais fluidos, como os longos assimétricos, os vestidos de moulage, que nunca apertam, se deitam sobre o corpo, e também no caso dos homens que aparecem de peito aberto, cobertos por uma capa e usando calças de alfaiataria mais largas. É quase possível sentir a brisa batendo no modelo, o tempo em outro compasso, assim como quando contemplamos uma obra de arte.

Não se trata de exagero. A roupa de Piccioli lembra mesmo uma colagem de Matisse, conectada com formas abstratas e cores vivas. De novidade, vale dizer que há mais texturas, como as que aparecem nos casacos felpudos, nos vestidos vazados, lembrando renda, e na série de bordados metálicos. Mas é a constância em impressionar que faz o trabalho de Piccioli admirável. (via @gabrielhmonteiro) #ELLEnacouture


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2023/7/6

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